quinta-feira, 28 de maio de 2009




Salve salve rapaziada,

BANDA MALUNGO - FUNKMANGUESAMBAFUNKROCK.


Notinhas que sairam da gente de ontem pra hoje:


http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,1124,2525016,12406


http://www.hagah.com.br/cultura/jsp/default.jsp?newsID=DYNAMIC,com.rbs.hagah.EventDetailsDataServer,detalhes&template=3055.dwt&uf=2&local=18®ionId=13&produto=roteiros&ingrid=383671&date=3&category=4®ion=R13&query=

http://waves.terra.com.br/novo/layout4.asp?id=36520&sessao=46

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Crítica: Peça Volúpia por Bruno Hellmann.


Um texto sólido, direção muito bem feita, iluminação me agradou muito, adoro esta história de focar as cenas com uma luz forte e o escuro tomando conta do resto do "palco". Me lembrou uma peça do Balé da Cidade de São Paulo, que trabalha com essa dinâmica de luz, chamada a Linha Curva (vale apena assistir). Link abaixo dos comentários.



Voltando a peça...



Nesta nossa sociedade judaico-cristã em que nos encontramos, com cabecinha provinciana que é Blumenau, notava-se a inquietude do público, os rostos de espanto, enquanto os se despiam em pleno palco.



A peça explorando os desejos mais ocultos de cada um dos seis personagens, presos às suas próprias insanidades. Incrível, como o autor consegue chegar a este ponto.



Nós, espectadores, somos “jogados” para um outro mundo, o mundo de um cabaré insano, onde as cores intensas do vermelho se juntam com o preto e se misturam com a cor da pele, criando todo um clima.



Sem contar o final da peça... Inesperado, uma obra-prima! Considerações especiais à atriz que interpretou muito bem o papel.



E o toque final, ou quem sabe, o toque principal da peça: ter sido encenada em forma de “arena”, proporcionando uma interação única com o público.



Link: A Linha Curva:


http://www.youtube.com/watch?v=2W8VX9a5daE&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Eorkut%2Ecom%2Ebr%2FFavoriteVideos%2Easpx%3Fuid%3D11118473446222394883%26na%3D3%26nst%3D56%26nid%3DdWlkXzExMDE1NTg1M3xmdF92a&feature=player_embedded



Bruno Hellmann
27 de maio de 2009.



P.s.: Não percam essa peça.

terça-feira, 12 de maio de 2009

KER THAN

Uma ampla análise de DNA dos africanos revelou um quadro detalhado sobre a rica diversidade genética da África, bem como traços de sua história evolutiva e das migrações dos diferentes grupos. O trabalho pode ajudar cientistas a identificar as populações mais diversificadas, para novos estudos, e melhorar suas chances de localizar variações genéticas associadas a doenças.

Executado por uma equipe internacional de cientistas ao longo de quase uma década, o estudo sugere que os africanos se tenham originado de 14 grupos ancestrais que se misturaram livremente para resultar nas populações hoje existentes. Os pesquisadores também constataram que os negros dos Estados Unidos tendem a ter ancestrais do oeste da África, como seria de esperar tendo em vista a história do comércio de escravos.

Os pesquisadores baseiam seus resultados em amostras de DNA de mais de 100 negros norte-americanos e de 2,4 mil africanos de todo o continente. "O escopo dos dados é realmente extraordinário", diz Molly Przeworski, geneticista populacional da Universidade de Chicago, em Illinois, que não participou do trabalho. "Não sabíamos tanto quanto deveríamos sobre a genética populacional africana, e agora demos um passo importante nesse sentido".

Genes e idiomas
Os seres humanos modernos evoluíram inicialmente na África cerca de 200 mil anos atrás, antes de migrar para outras partes do mundo. Hoje, a África apresenta mais de dois mil grupos étnicos e idiomáticos diferentes. Mas os estudos genéticos sobre os africanos estavam limitados a pequenos números ou a áreas restritas do genoma. Ainda que os geneticistas soubessem que os africanos demonstram mais diversidade genética dentro de seus grupos do que é comum entre não africanos, os detalhes das variações internas do genoma em muitas populações eram incertos.

Uma equipe comandada pela geneticista Sarah Tishkoff, da Universidade da Pensilvânia em Filadélfia, agora publicou um estudo que inclui amostras de DNA de 2.432 africanos, de 113 populações, entre as quais grupos na Nigéria, Camarões, Tanzânia, Quênia e Sudão, e mais amostras não asiáticas do Iêmen. Eles observaram as diferenças em 1.327 pontos do genoma e combinaram os resultados a dados genéticos existes sobre oito grupos africanos e 59 não africanos. Depois, conduziram análises estatísticas para combinar os indivíduos por semelhança genética e determinar seus antecedentes.

Os resultados confirmam que os africanos têm a maior diversidade dentro de uma mesma população, e sugere que se tenham originado de 14 grupos de ancestrais. A maioria das populações africanas parece mostrar traços genéticos de múltiplos grupos, o que sustenta indícios linguísticos e arqueológicos encontrados sobre migrações continentais que teriam resultado nessas misturas.

A análise também sugere que os nômades de diferentes regiões e culturas podem ser descendentes de uma mesma população ancestral. As pistas genéticas em geral são compatíveis com os dados de etnia e idioma, se bem existam exceções em casos de grupos que perderam ou substituíram seus idiomas. A revista Science publicou o estudo.

Mapa da diversidade
Embora os resultados gerais não surpreendam, o estudo oferece visão detalhada da variação genética em grande número de populações africanas, diz Noah Rosenberg, geneticista da Universidade do Michigan em Ann Arbor, que pretende colaborar com Tishkoff. "Eles demonstram a grande diversidade que existe na África", diz.

A equipe também estudou o DNA de quatro populações de negros norte-americanos e descobriu entre 69% e 74% de antecedentes identificados com uma família linguística do oeste da África. A maioria dos indivíduos provavelmente apresenta antecedentes combinados de diversos grupos oeste-africanos, sugere a análise. Porque as diferenças são sutis, a equipe diz que sem mais dados genéticos pode ser difícil identificar as tribos específicas de origem dos norte-americanos negros.

David Reich, geneticista da escola de medicina da Universidade Harvard, em Boston, Massachusetts, diz que a pesquisa poderia ajudar cientistas a determinar que grupos africanos deveriam ser estudados mais a fundo posteriormente, a fim de capturar um panorama preciso sobre a profunda diversidade do continente.

"O estudo servirá como um mapa para viagens", disse Reich, que colaborou com Tishkoff. Ao tomar por objeto de estudo os grupos africanos mais divergentes, ele diz, os cientistas podem identificar um maior número de variantes genéticas conectadas a doenças.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A Organização das Nações Unidas (ONU) descreveu a situação no norte do Sri Lanka como um "banho de sangue" depois da divulgação de informações de muitas mortes entre civis durante o final de semana.

No domingo, um médico que trabalha na zona de guerra afirmou à BBC que pelo menos 378 pessoas foram mortas vítimas de bombardeios lançados pelo exército do Sri Lanka.

O porta-voz da ONU na capital Colombo, Gordon Weiss, afirmou que mais de 100 crianças morreram durante a "matança de civis em larga escala".

"A matança de civis em larga escala durante o final de semana, incluindo a morte de 100 crianças, mostra que o cenário de banho de sangue se transformou em realidade", afirmou.

Feridos e corpos
O médico que está na zona de guerra disse à BBC no domingo que, além dos 378 mortos, outras 1.122 pessoas ficaram feridas nos bombardeios. E mais corpos estão nas praias e perto das estradas da região.

Segundo o médico, armamentos pesados parecem ter sido disparados do território controlado pelo governo contra uma área ocupada principalmente por civis, mas controlada pelo grupo rebelde separatista Tigres de Libertação da Pátria Tâmil (LTTE, na sigla em inglês).

O exército negou que tenha bombardeado a chamada "zona segura" para civis e acrescentou que os rebeldes foram os autores dos disparos.

Os rebeldes e o exército do Sri Lanka acusam-se mutuamente de atrocidades cometidas na guerra civil, que se agravou no mês passado.Não é possível verificar as acusações, pois jornalistas estão proibidos de entrar na região.

A ONU, por sua vez, estima que cerca de 50 mil civis estão presos em uma faixa de 3 km² de terra, devido ao conflito.

O porta-voz da ONU Gordon Weiss afirmou que os dois lados, governo e rebeldes, são responsáveis pelo bem-estar de civis em áreas de seu controle, de acordo com as leis internacionais de guerra e leis internacionais humanitárias.

"Isto é exatamente o que o secretário-geral (Ban Ki-moon) tem falado. Na semana passada ele afirmou que o mundo está observando. E a razão de o mundo estar observando é que, a não ser que os Tigres Tâmeis deixem estas pessoas saírem ou se houver contenção, então é inevitável que vejamos o tipo de acontecimento que vimos durante o final de semana", afirmou.

Um porta-voz militar do grupo rebelde Tigres de Libertação da Pátria Tâmil, conhecido como Ilanthirayan, teria sido gravemente ferido durante os confrontos, segundo o site TamilNet, que apoia os rebeldes.

Segundo o Ministério da Defesa do Sri Lanka, o porta-voz ferido também era parte importante dos quadros militares do grupo rebelde.

O ministério afirmou que o segundo na escala de comando do braço marítimo do grupo separatista rebelde, identificado apenas como Cheliyan, foi morto na semana passada.

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