terça-feira, 29 de setembro de 2009

Tamba Trio - 1963



Tamba Trio - Avanço (1963)

Standards da bossa nova orquestrados de forma absolutamente harmônica, com muitos números instrumentais e arranjos delicados e brilhantes. Clássico.

Luiz Eca
(piano, arranjos, diretor musical)
Bebeto
(contra-baixo, sax tenor, sax baritono, flauta)
Helcio Milito
(percussão, bateria)

Paticipação:
Durval Ferreira
(violão)

Um pouco de história...

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Tamba_Trio_)

O Tamba Trio foi um conjunto musical formado na década de 1960. Formado originalmente por Luiz Eça (piano, vocal e arranjos), Bebeto Castilho (contrabaixo, flauta, sax e vocal) e Helcio Milito (bateria, percussão e vocal), o Tamba Trio começou a tomar forma ainda acompanhando a cantora Maysa e depois a cantora Leny Andrade em uma temporada na boate Manhattan, atuando ao lado de Luiz Carlos Vinhas (piano) e Roberto Menescal (violão). A partir de 1967, com a entrada do baixista Dório Ferreira, Bebeto passaria a atuar apenas como flautista, transformando assim o trio no quarteto Tamba 4. Dois anos depois, com a saída de Luiz Eça, que formaria o seu grupo "A Sagrada Família", o pianista Laércio de Freitas entra em seu lugar. O quarteto duraria até 1970. Só em 1972, o Tamba Trio retorna com os três integrantes originais, gravando dois discos pela gravadora RCA. Em 1976, mais um intervalo, e seis anos depois, o grupo volta, fazendo apresentações e gravando o LP "Tamba Trio 20 Anos de Sucesso". A partir de 1989, o baterista Rubens Ohana, que já tinha feito parte do Tamba Trio, se reintegra a este conjunto, substituindo Hélcio Milito. O grupo continuou até 1992, quando Luiz Eça veio a falecer. O trio também acompanhou artistas como Carlos Lyra, Edu Lobo, Nara Leão, Sylvia Telles, Quarteto em Cy e João Bosco.



Confira:

http://rapidshare.com/files/109661847/TambaTrioAvanco-zl.zip

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

DVD - Cauby Peixoto



Não vou me estender muito ao falar deste ícone da música popular Brasileira.

Sem sombras de dúvida, o samba mais bem interpretado que escutei este ano está neste DVD.


- Samba em Prelúdio.



Uma aula de boa música e interpretação.




Esta ai minha dica para este final de semana!!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Oficina com Pitoco - Estrela Brilhante




Pra galera do Maraca, fica a dica!


Oficina com Pitoco do Estrela Brilhante.






Axé!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Banda Malungo - Blumenau




A banda MALUNGO é formada por amigos que no início de 2008 resolveram se juntar em prol da boa música brasileira. A banda teve sua primeira formação com três integrantes, mas era preciso inserir mais groove junto as percussões que davam o andamento e a identidade da banda. Hoje a banda conta com mais um Malungo, o baixista Bruno Hellmann.
Apesar do pouco tempo de estrada, a banda possui importantes apresentações na cena local, se apresentando em eventos como o Festival universitário de teatro de Blumenau; eventos com as bandas Tarrafa Elétrica (Itajaí), Tribus da Lua (Bnu), Gaia (Bnu) e Salve-Salve (Bnu), e diversos shows pelos bares de Blumenau e região.
Malungo tem suas principais influências na Black Music do consagrado Tim Maia, no Samba Rock de Jorge Ben e no peso do Movimento Manguebeat do saudoso caranguejo com cérebro Chico Science.
O som vem da guitarra cantante de Jaison Hinkel (voz, guitarra e violão), acompanhada de composições próprias que fogem do óbvio. No andamento da bateria de Natan Hostins e da percussão de Cléb Lima – e seu inseparável cavaco – somados ao groove do Baixo de Bruno, a música mostra sua simplicidade e, ao mesmo tempo, a riqueza de suas linhas rítmicas e harmônicas.

MALUNGO é: Batuque, Balanço e Groove.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ivan Lins - Cantando Histórias



Conheci este trabalho do Ivan Lins sexta feira passada, logo após tocar no KGB. Pedinho, Jack e Marcio (e que honra em... ) o Bruno chega ai vamos te mostrar um som.
Palavras do Jack -Um dos Melhores solos da música brasileira (Dinorah, Dinorah).

O Grammy Latino de 2005 (premiação que busca destacar os principais artistas latinos de cada ano). Entre os artistas brasileiros o destaque foi Ivan Lins, vencedor do prêmio de melhor álbum do ano (2005). Pianista genial, de sensibilidade ímpar na música brasileira, o compositor nunca obteve o devido reconhecimento por aqui, e sempre foi esquecido nas premiações nacionais. Em um país em que artista pode ser tanto Chico Buarque como Tati Quebra-Barraco, não me impressiona este esquecimento, mas tampouco me conforma. O imediatismo da mídia é tão exacerbado que alguns artistas têm, inclusive, prazo de validade, pois a falta de qualidade não justifica e não sustenta o sucesso instantâneo obtido através da alienação do público.
Como mudar isto? Não há meios. Ao menos que a classe artística se valorize e deixe de se prostituir, mas isto é inviável, pois afetaria interesses de retratos da babaquice juvenil da juventude, como Latino, Felipe Dylon, etc. Estes, sempre existirão. As rádios, continuarão a tocar músicas pagas pelas gravadoras, tornando o programador musical mais um empresário do que um estudioso de música. O que resta é os artistas de valor, os não-putos, os pensadores da cultura nacional, se unirem e continuar a buscar seu espaço honestamente, como sempre fizeram. Ivan Lins é um destes, que não suporta mais ver a cultura-puta brasileira. Sua vitória em um Grammy sempre marcado por vencedores de música pop, como Alejandro Sanz e Glória Stefan, é uma vitória também da música brasileira, e mostra que há mais pessoas no mundo que já não suportam mais esta simplificação da música, esta banalização e descompromisso. A moda, agora, é os artistas dizerem que a música não deve mais ser levada a sério. A minimização da música chegou ao ponto de desconsiderar a inteligência do ouvinte, sempre com frases vazias, sugadas de um passado recente e com harmonias e melodias fáceis ao ponto de soarem ridículas. O glamour, consequência do trabalho artístico, virou agora objetivo principal. A música, ao invés de motivo de vida, virou uma condição de sustento para os artistas se manterem no topo. Mas o tempo vai passar, estes artistas envelhecerão, e o discurso amor-escola-meninas-balada-rock ficará ainda mais vazio. O limbo criativo tragará estes artistas junto com o glamour e a fama. O fim é o esquecimento. As gravadoras agradecerão o apoio, mas o lucro desaparecerá, e o interesse também. Viveremos, então, em um tempo só de funks fulgazes e de festas nos apês dos "artistas" da vez. Ivans, Chicos, Caetanos e Miltons não estarão mais aqui para ver. Melhor para eles. Pior para a gente.

Confira:
http://www.4shared.com/get/91712113/e37e49a5/IvanLins-CantandoHistrias_AoVivo_up_cryppy.html

Músicos:
Zé Carlos (violão, guitarra e cavaquinho);
Leonardo Amuedo (violão e guitarra);
Marco Brito (teclados);
Neuma Antunes (baixo);
Téo Lima (bateria;
Layse Sapucahy (percussão).

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E como a cultura se manifesta assim, um passando pro outro e indicando.
Neste exato momento meu amigo Kaiser me enviou um Link:

http://www.youtube.com/watch?v=TsnhnmGF23c

Vale apena ver!!


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HOJE - FULL TRIO no Butiquin Wollstein.
Melhor da música instrumental brasileira!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Critica Pocket show: Teka, Gilis e Full Trio








A noite estava agradável em Blumenau, um prenuncio da primavera, e os presentes na Texfair (diga-se de passagem que um péssimo nome) ao entrarem no local do show da Vanessa da Mata tiveram uma surpresa incrível, um poket show de Teka e Full Trio e Gillis no sopro.

Com um pé musical na Jamaica (toco Bob!!), outro na diversidade musical brasileira, agregada com o charme de sua voz manhosa, dengosa, na dose certa, Ester Alano (Teka) com seu riso, por vezes, tímido, mas, sempre cativante, é uma daquelas cantoras que quando abre a boca hipnotiza os presentes, transferindo-os para um universo particular, único.



A cantora esteve acompanhada de sua banda que é tão criativa e original quanto ela, sendo eles Jackson Carlos (Jack) na guitarra, Pedro (Pedrinho) na bateria, Caio Fernando no baixo. Integrantes de um grupo instrumental incrível chamado Full Trio. E nos sopros em grande atuação Gilis, “soprando” com toda intensidade e amor que um musico deve ter!

Follow up:


Carismática ao extremo, sentindo-se em casa, começou a mostrar ao público músicas como A Rã de João Donato e Caetano Veloso, Ronco da Cuíca de João Bosco e Aldir Blanc, um repertório autêntico, pautado na ginga, no beats, na batida e na levada, como a canção “o morro não tem vez”, um samba de Vinicios de Morais e Tom Jobim.



Na continuação do show pode se perceber que ela e banda transitam facilmente, em vários ritmos. O som da banda me lembrou, diversas vezes (mesmo fazendo mpb), o funk norte-americano, swingado,encorpado, dançante, contagiante.



Destaco as música próprias como Jasmim uma música rica e de uma cadência gostosa e Neguinha .



A cantora Teka mistura reggae, samba, funk, e tudo que for bom, na ginga brasileira, com pitadas até de forró. Tudo com grande competência.



Assim, com um clima envolvente, com uma voz sedutora, o clima está pronto para o show da Vanessa da Mata.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Critica Pocket show: Fernanda Takai Trio



Fernanda Takai - Trio.

Ontem tive o prazer de ver um Poket Show da Fernanda Takai tocando em formato "Trio".
Faço o camentário de uma amiga o meu:

"...bela voz e a doçura com que trata o público. Os músicos... nossa, muito aquém da sua capacidade.
...e afinada ao vivo... Hoje em dia é quase um milagre, com esses AutoTunes da vida."


Realmente o que mais me chamou atenção foi a afinação da garota, incrível, eu que nunca fui fã de Pato Fu hoje cheguei a baixar um Albúm.

Quanto a afinação (ao vivo), impressionante, inicio do ano assisti a um show da Céu que ao contrio da Fernanda ao vivo é muito diferente do que no cd.


Vamos ao que interessa...


Em seu primeiro trabalho solo, Fernanda Takai (Pato Fu) mergulha no universo de Nara Leão. Com "Onde Brilhem os Olhos Seus", a artista mantém o público antigo e conquista uma nova safra de admiradores com seu repertório de clássicos de grandes intérpretes da MPB em canções como: “Diz Que Fui Por Aí” de Zé Kéti e Hortênsio Rocha abrindo o show, “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos” de Roberto Carlos e Erasmo e Amy Winehouse (não sei o nome da música que ela interpretou).

O repertório do show funciona extremamante bem com a artista à frente de seus dois músicos que fundem o rock pop com a MPB.

Os sentimentos são colocados na presença de palco e doçura vocal de Fernanda Takai.
Tudo é tão belo e explorado que a artista canta uma versão dançante de “O Barquinho” cantanda em japonês.
O veredicto é que Fernanda Takai não é apenas Pato Fu, e sim mais uma estrela da MPB.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Bebeto - Bebeto 1975



Bebeto - 1975

Curte Samba-Rock?!

Com 25 anos de carreira e 27 álbuns gravados o cantor, compositor e violonista Bebeto é um dos mais festejados cantores populares do país e considerado um dos grandes nomes do movimento Samba-Rock.

Bebeto conviveu com alguns nomes fundamentais no samba-rock e no swing em geral, entre eles o cantor, compositor e guitarrista gaúcho Luis Vagner e o percussionista paulista Branca di Neve. Chamou a atenção da gravadora Som e foi contratado, lançando vários LPs sob o selo Copacabana.
Lançou seu disco de estréia em 1975, "Bebeto", e nesse disco já define bem seu estilo: um som muito pontuado pelos arranjos de metais, pela sessão de percussão e pelo violão, que toca até hoje. Há letras bem curiosas como "Adão, você pegou o barco furado" e "Poderoso Thor", ambas de sua autoria. Ainda nesse disco, ele gravou um de seus maiores sucessos, "Segura a nêga", redescoberto nos dias de hoje por DJs e grupos de samba-rock do século XXI, música que registra sua primeira parceria com Luís Vagner. Nesse mesmo disco, aparece "Esse crioulo por você se fez poeta", composição do cantor e compositor mineiro Wando, até então um desconhecido sambista.

"Esse crioulo por você se fez Poeta" - neste albúm é o que destaco, ao escutar se sente o swing, se sente a emoção. Uma bela canção!


Confira:

http://www.4shared.com/file/100216031/ca770061/Bebeto_-_1975.html?s=1

terça-feira, 15 de setembro de 2009

GEM - Grupo Experimental de Música


G.E.M. (Grupo Experimental de Música)

Tive o prazer de ve-los tocar em Curitiba, entre tantos shows (Eddie , Nação Zumbi, Pedra Branca, Copacabana Club (Pior coisa que eu escutei nos últimos tempos! ), Cordel do Fogo Encantado, B Negão e os Seletores de Freqüência) no mesmo dia este foi o que valeu a viagem até lá.

Os integrantes do GEM, controem seus próprios instrumentos musicais com diversos tipos de materiais organicos e sintéticos
Com esses materiais pesquisam os tipos de sons e características físicas, para criar fontes sonoras atualmente denominadas de Aerofones, Idiofones, Membranofones e Cordofones, integrado-os as artes plásticas.

Atualmente o grupo está construindo uma nova instalação sonora e paralelamente fazendo apresentações musicais referente ao lançamento do primeiro álbum “O Dessintetizador”, quem tiver a oportunidade de ve-los não pode perder!

Confira:

http://www.youtube.com/watch?v=iULt6P3HzW8&feature=PlayList&p=755EE7F92E1D0F28&index=0&playnext=1



*Créditos foto: Eu.
Impressionante a minha capacidade para tirar fotos (rs). Era do celular.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Critica - João Bosco - Não vou pro céu



O novo trabalho de João Bosco é suave e instrospectivo. Aliás, "suavidade" pode ser a palavra-chave desse novo álbum. O disco é econômico, delicado, com ênfase em um instrumental simples, no qual se sobressai o violão.


As letras de "Não Vou Pro Céu, Mas Já Não Vivo No Chão" - primeiro disco de músicas inéditas do artista em sete anos - também estão a altura do instrumental de João Bosco, que canta ainda melhor (e de forma mais “simples”) nesse trabalho. Produzido por Francisco Bosco e pelo guitarrista Ricardo Silveira, o álbum já pode ser considerado um dos melhores da (sólida) discografia de João Bosco. Em "Não Vou Pro Céu, Mas Já Não Vivo No Chão", João Bosco repete a dose de parceria com o seu filho, o ótimo letrista Francisco Bosco e, ao mesmo tempo, marca o retorno da célebre parceria João Bosco / Aldir Blanc - a dupla mais gravada por Elis Regina - em quatro faixas.



A balançante "Sonho de Caramujo" é uma dessas faixas. Nela é possível matar saudades de grandes canções como "Nação" ou "O Mestre Sala dos Mares". A singela "Navalha", por sua vez, possui uma das melhores letras do disco: "Aí, eu fui crucificado / Nos cravos do teu amor / Não me lembro de outra coisa / Que me causasse tanta dor". "Mentiras de Verdade" é aquele tipo de canção com a clássica assinatura de João Bosco, e que já nasce clássico, diferentemente da menos inspirada "Plural Singular". Ao lado do filho Francisco Bosco, João compôs cinco faixas, com destaque para a afro "Tanajura", com participação dos percussionistas Robertinho Silva e Armando Marçal. A bossa nova "Perfeição" e a intrincada "Desnortes" são outros dois destaques da parceria "pai e filho".



Além de Francisco Bosco e Aldir Blanc, João Bosco divide o lápis e o papel com Carlos Rennó e Nei Lopes. Com o primeiro, foram duas canções: "Pronto Pra Próxima" e "Pintura". Já a parceria com Neil Lopes é estreada com uma das melhores faixas de "Não Vou Pro Céu, Mas Já Não Vivo No Chão". "Jimbo No Jazz", apenas com o violão e a voz de João Bosco, já pode ser considerado, fácil, fácil, um dos melhores momentos de sua carreira. A única canção que não foi composta por João Bosco é "Ingenuidade", composta por Serafim Adriano e imortalizada por Clementina de Jesus, e que, curiosa(coincidente)mente está presente também em "Zii e Zie", último trabalho de Caetano Veloso.

Foram sete anos para João Bosco lançar um álbum de inéditas. Mas parece que a espera valeu. Sei não, mas acho que João Bosco tem lugar no céu sim...

http://rapidshare.com/files/276621605/JB09_www.rsmp3.com_.rar.html

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Dica: Nosso Trio




Haviam me falado semana passada que o meu blog estava parecendo um livro de história, então mudando um pouco a pedidos (rs).


Nosso Trio.

Grande exemplo de: Bom gosto, técnica, feeling, domínio do instrumento, capacidade de agir com emoção, mas, ao mesmo tempo, colocando o conhecimento a trabalhar pela musicalidade!


http://www.youtube.com/watch?v=3-yRFpzfodY


No 4shared.com se consegue o CD de 2006 e o Audio do DVD.


E pra quem viu alguma semelhança, sim, são os caras que tocam com o João Bosco. Na verdade eles se conheceram em uma turnê com o João e apartir dai se formou este Trio incrível de Jazz e música instrumental Brasileira.

Nelson Faria- Guitarra;
Ney Conceição- Contrabaixo;
Kiko Freitas- Bateria;



Fica a dica!